Fátima, Futebol e Fufas

Abram alas para o Organasmo!

16.10.06

Devaneio poético-badalhoco em Si Bemol (allegro ma non troppo)

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Triste sina de João Fodedor,

Grelo achava, faltava o amor.

Em dia sereno de sol arrojado

Conheceu morena de noivo marcado.

‘Boa tarde, menina,’ disse o rapaz,

‘Sou trabalhador, esforçado e capaz,

Queira a menina colega de folia

E em mim terá quem bem foderia.”

Detrás de uma moita saltou-lhe outra voz

De garganta barbuda e timbre atroz,

‘Pois se queres foder onde não tens direito,

Anda cá, meu sacana, e eu já te ajeito.’

Pobre João, de viso enjeitado,

Arriscou a sorte, acabou capado.

E se agora em foda se fala,

Dá um suspiro e diz para a sala:

‘Fodedor já fui em tempo contado,

Escolhi passarinha em ninho furtado,

Agora estou como aqui se vê,

Quero foder e não tenho com quê.”